O mundo corporativo e as práticas ESG (Ambiental, Social e Governança)


As práticas ESG já há algum tempo vem sendo discutidas, elas formam o tripé que sustenta as ações de um novo mercado, o qual tem ocupado cada vez mais espaço nas organizações. Nesse cenário, investidores e consumidores se preocupam com a sustentabilidade e a responsabilidade social, principalmente das marcas que consomem.
Essa preocupação cada vez mais latente está levando os indivíduos a entender e internalizar em seu dia a dia essas práticas, cuja função primordial é preservar o planeta.
As pessoas estão focadas em perceber ações que geram atenuação do desperdício e redução dos custos operacionais. Essas iniciativas, bastante positivas, acarretam um aumento de lucratividade e dão um fôlego a mais ao caixa da empresa.
As pesquisas têm mostrado que as práticas ESG impactam também na visão dos trabalhadores. É visível que as empresas que investem nas ações ESG conseguem reduzir a rotatividade de profissionais e aumentar a retenção de talentos. Além de não só representar uma questão de identificação, essas organizações recebem mais investimentos, são mais estáveis e aumentam suas vendas. Dessa forma conseguem pagar melhores salários.
O pilar social tem garantido uma relação muito mais salutar entre o empregado e o empregador que pensam nos ganhos também fora da empresa, como uma maior proteção ao meio ambiente e aos recursos naturais.
A seguir deixo com vocês uma reflexão de como aplicar algumas práticas de ESG em sua vida e em sua empresa:
1- Inciativas e ações de ESG devem fazer sentido de acordo com os valores e a missão da empresa. É necessário que haja uma transformação da cultura organizacional de forma que envolva as questões ambientais, sociais e de governança.

2- O pilar ambiental é o de maior impacto na sociedade e no mercado. É fundamental que as organizações e as pessoas pensem as questões do meio ambiente como norte do seu planejamento estratégico e nas suas tomadas de decisões.

3- Já os pilares social e de governança, que envolvem a diversidade e a inclusão, buscam construir um ambiente em que as pessoas possam aproveitar todo o seu potencial. O respeito e a não exclusão de nenhum grupo, promovem a valorização das minorias.

4- Nas ações de governança devem estar presentes a criação/atualização do código de conduta, ética da organização e sua disseminação entre todos dentro da empresa. O mesmo vale para a transparência, que deve ser fator preponderante nas relações entre todos os colaboradores.

5- Outra preocupação do ESG deve ser com a segurança, o bem estar e a saúde de todos. É necessário incentivar checkups regulares, campanhas de conscientização, suporte à saúde mental e flexibilidade de horários e locais das atividades.

Existem algumas soft skills que associadas a essas práticas colaboram para seu sucesso e resultados surpreendentes:
• Habilidades Analíticas – ser capaz de analisar dados e análises relacionadas ao desempenho ESG.
• Comunicação Eficaz: com partes interessadas internas e externas, como funcionários, clientes, investidores e comunidades locais.
• Habilidades de Resolução de Problemas: enfrentar desafios ambientais e sociais envolvendo a identidade de questões, a busca por soluções inovadoras e a implementação de mudanças positivas.
• Ética Profissional: componente central do ESG – são essenciais para garantir o cumprimento dos padrões ESG.
• Adaptabilidade: capacidade de se adaptar a novas regulamentações, tendências e práticas valiosas.
• Conhecimento Tecnológico: como a tecnologia pode ser usada para melhorar o desempenho ESG.
• Consciência Global: compreensão abrangente das questões globais relacionadas ao meio ambiente, sociedade e governança.
• Liderança Sustentável: responsabilidade social, inspirar equipes a adotar práticas sustentáveis e integrar considerações ESG nas decisões de negócios.
Soft skills é a nossa praia. Quer saber mais, fale com a gente, podemos dar um “up” nas suas práticas ESG.
Abs
Silvio

SILVIO ACHERBOIM – CEO da ACHER CONSULTORIA E TREINAMENTO é apaixonado por gente e se especializou em desenvolver talentos. Com seus 30 anos de experiência em educação corporativa, soft skills, formação de times de alta performance, desenvolvimento de produtos, vendas e negociação, desperta nas pessoas a busca por meta competências como: comunicação, criatividade, empatia, visão holística dos negócios, liderança, capacidade em tomar decisões e agir, inovação e aprendizado contínuo. Assume que criar, inventar e treinar essas habilidades são sempre o melhor caminho para a construção do cotidiano. Nesses 23 anos no comando da ACHER já treinou mais de 100 mil pessoas em 120 diferentes empresas. Tem mostrado às pessoas que elas podem ser protagonistas e transformando seu dia a dia e sua carreira com motivação, enxergando e implementando soluções disruptivas. Autor de dois livros: “Negócio Fechado”, que já está em sua 10ª edição e “Vai lá e Vende”, com cerca de 3 mil exemplares distribuídos para diversas empresas.

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